quinta-feira, 4 de março de 2010


Se queremos ser pessoas melhores, precisamos abrir os olhos as coisas que acontecem ao nosso redor, não adianta orar enquanto do nosso lado um amigo ou um irmão precisa da nossa ajuda e ignoramos, somos arrogantes, não adianta. O maior objetivo da oração é se conectar com Deus, e a fonte mais abundante de "divindade" é o amor ao próximo, então rezar e não se importar com próximo não tem o mínimo sentido..

O caminho da verdade deve ser: ter todos os problemas que a vida adulta pode te trazer e ainda assim ter forças e energia para se importar com o próximo... assim penso.

Navegando pela internet achei um texto interessante que fala um pouco sobre isso..

O monge zen passou dez anos meditando em sua caverna, procuran¬do descobrir o caminho da verdade.

Certa tarde, enquanto orava, um macaco aproximou-se. O monge tentou concentrar-se. O macaco, porém, aproximou-se de mansinho e pegou a sandália do monge.

“Macaco danado!”, disse o ermitão. “Por que veio perturbar minhas orações?”

“Estou com fome”, disse o macaco.

“Vá embora! Você atrapalha minha comunicação com Deus!”

“Como deseja falar com Deus, se não consegue comunicar-se com os mais humildes, como eu?”, disse o macaco.

E o monge, envergonhado, pediu desculpas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Quando dar e quando receber




Nasrudin passeava pelo mercado, quando um homem se aproximou.

-Sei que és um grande mestre sufi – disse. – Hoje de manhã, meu filho me pediu dinheiro para comprar uma vaca; devo ajuda-lo?

-Esta não é uma situação de emergência. Então, aguarde mais uma semana antes de atender o seu filho.

-Mas tenho condições de ajudá-lo agora; que diferença fará esperar uma semana?

-Uma diferença muito grande – respondeu Nasrudin. – A minha experiência mostra que as pessoas só dão valor a algo, quando tem a oportunidade de duvidar se irão ou não conseguir o que desejam.


(Postado por Paulo Coelho no blog do G1 em 31 de janeiro de 2010 às 00:05)


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A palavra


A palavra

Postado por Paulo Coelho em 10 de janeiro de 2010 às 23:56

A palavra é a intenção final de qualquer pessoa que deseja dividir algo com o seu semelhante.

William Blake dizia: tudo que escrevemos é fruto da memória ou do desconhecido. Se eu tiver uma sugestão a dar, respeite o desconhecido, e busque nele sua fonte de inspiração.

As histórias e os fatos permanecem os mesmos, mas quando você abre uma porta no seu inconsciente, e deixa-se guiar pela inspiração, verá que a maneira de descrever o que viveu ou sonhou é sempre muito mais rica quando o seu inconsciente está guiando a caneta.

Cada palavra deixa em seu coração uma lembrança – e é a soma destas lembranças que formam as frases, os parágrafos, os livros.

Palavras são flexíveis como a ponta da pena de sua caneta, e entendem os sinais do caminho. Frases não hesitam em mudar de curso quando descobrem, quando vislumbram uma oportunidade melhor.

Palavras têm qualidade da água: contornar rochas adaptar-se ao leito do rio, às vezes transformar-se em lago até que a depressão esteja cheia e possa continuar seu caminho.

Porque a palavra, quando escrita com sentimento e alma, não esquece que seu destino é o oceano de um texto, e mais cedo ou mais tarde deverá chegar até ele.

Eu faço questão..


De todas as Frases, gosto mais de ouvir uma: "Faço questão!". Na minha vida hoje conheço pouca
gente que ainda usa estas palavras e não só usa, faz, e pra esses poucos eu tiro meu chapéu,
os demais vivem de maneira que se importam apenas o suficiente, a vida do "'to nem ai" tomou de
conta do mundo? Será a idade ou o horóscopo? Não sei! auhauhahu. Só sei que sinto falta do tempo que eu ouvia essa frase, ouvia e vivenciava? hoje, quem ainda faz questão de algo que não seja egoismo?
Ainda gosto de ouvir.